Clube Atlético Ferroviário


Clube Atlético Ferroviário.
Fundação: 12 de janeiro de 1930
Endereço: Vila Capanema
Estádio: Durival de Britto e Silva
Apelido: Boca Negra
Primeiro Presidente: Francisco Alves Guimarães
Títulos: Campeão paranaense em 1937, 1938, 1944, 1948, 1950, 1953, 1965, 1966.
Artilheiros no paranaense: Valdomiro com 7 gols em 1934, Isauldo com 13 gols em 1947, Isauldo com 22 gols em 1950, Afinho com 20 gols em 1952.


No dia 12 de janeiro de 1930, reuniram-se na residência do Sr. Ludovico Brandalize na Avenida Silva Jardim os senhores Francisco Alves Guimarães, Holger Mortencin, Guilherme Gerber, Manoel Motter Filho, Max Muller, Emílio Amódio, Luiz Bindo, Joaquim de Mello e Altayr de Paula Pereira, onde apresentaram a idéia de fundar uma associação esportiva composta de empregados da rede ferroviária.
A associação que acabara de ser aprovada por aprovação unanime dos presentes recebeu o nome de "Clube Athlético Ferroviário".
Nesta mesma reunião foi aclamada a primeira diretoria:
Presidente hornorário: Sr. Carlos Kiehl
Diretor Presidente: Francisco Alves Guimarães
Diretor Vice-Presidente: Manoel Motter Filho
Diretor Secretário: Eduardo Weigert
Diretor Tesoureiro: Altair de Paula Pereira
Diretor Vice-Tesoureiro: Luiz Brito
Conselho Fiscal:
Presidente: Germano Kruger
Menbros:
Guilherme Gerber
Antônio Marconcin

O uniforme dos amadores da equipe seria: camisa branca, gola e punhos verdes, tendo no peito do lado esquerdo o escudo do clube, representado pelas letras maiúsculas CAF e calções brancos.
No ano de 1930 o clube participou o campeonato da série B, enfrentando as equipes do Poty, Guarani, Operário Ahú entre outras.
Em 1931 foi o ano em que o clube passou a jogar o campeonato paranaense contra os chamados grandes clubes.
No ano de 1947 o clube inaugura o seu estádio, o "Durival de Britto e Silva", o "Colosso da Vila Capanema", que era o 3° maior estádio do país e credenciou Curitiba a ser uma das sedes da Copa do Mundo de 1950.
O título mais importante do Ferroviário aconteceu em 1953, ano do Centenário da Emancipação Política do Estado do Paraná, onde a equipe conquistou o título vencendo a equipe da Camaraense na Vila Capanema por 2 a 1 e conquistando o título de "Campeão do Centenário".
No ano de 1967 o Ferroviário disputa pela primeira vezo Torneio Roberto Gomes Pedrosa com os maiores equipes do futebol brasileiro.
Além da equipe do futebol profissional o Ferroviário tinha equipes nos esportes amadores como atletismo, basquete, volei, natação.

11 comentários:

  1. Será que o sobrenome do Diretor Secretário: Eduardo Weigrt está correto?

    Minha familia (Weigert) tem raízes "Ferroviárias" e acredito que o sobrenome possa estar escrito incorretamente.
    Abraço,
    Juliano Gabardo Weigert

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    1. O sobrenome estava escrito de forma errada mesmo.
      Obrigado
      Abraço

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    2. Amigo, estava pesquisando sobre o sobrenome, achei este site, e seu comentário, e acho eu que você sabe alguma coisa, você poderia me dizer oque sabe sobre os Weigert's ?

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  2. Sou filho de ex Presidente do Clube Atlético Ferroviário,PERCY BOSTELMANN e ainda me sinto torcedor,aquilo que era time

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  3. Nos anos 50, o cronista esportivo Munir Calluf, que era torcedor do CFC, apelidou a massa colorada de "bocas negras", pois segundo ele o que mais se via nas arquibancadas da Vila Capanema eram negros e desdentados. O que era para ser pejorativo, acabou virando o grito de guerra da torcida do Ferroviário, que se firmou como o time do povão, dos negros, dos trabalhadores, dos pobres, dos favelados.

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  4. O.de posso encontrar mais a respeito da história do C A ferroviário?

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  5. Sim, eu também. Quero saber mais sobre o Ferroviário, entre 1950 a 1960. Onde se acha?

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  6. Estive na Vila Capanema no último título 1966 saudades do boca negra

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  7. Eu amava o CAF , NUNCA deveríamos ter nos unidos com os outros times, talvez hoje seríamos uma das forças do futebol do PR.

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  8. DR.Joaquim Néia de Oliveira me levou no primeiro jogo de futebol na minha vida , lá me apaixonei pelo Boca Negra, em 1967 contra o Maringá.

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  9. Eu tenho orgulho de ter raízes no Ferroviário! Meu pai me conta do tempo que jogava no time, com o apelido de "Pinheiro". Fala do Bídio, Paulo Vecchio, Celso e os outros.

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